Conheça a revolução da franquia Castlevania
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Informações Básicas
Poucas franquias oferecem uma história tão rica, "gótica" e musicalmente marcante quanto Castlevania. Lançada originalmente pela Konami em 1986, essa série atravessou décadas, estilos de jogabilidade e diferentes plataformas, encantando e desafiando gerações de jogadores com seu mundo sombrio e seus confrontos épicos contra Drácula.
Neste artigo completo da GameFoxHub, exploramos todos os jogos da série Castlevania— desde os clássicos até os mais modernos títulos de ação, passando pelos spin-offs e algumas participações especiais. Prepare-se para uma viagem cheia de chicotadas, vampiros e sinfonias noturnas.
[[link]]A origem: Castlevania no NES[[link]]

O pontapé inicial foi dado com "Castlevania" (1986), lançado para o Famicom Disk System no Japão e, posteriormente, para o NES. No jogo, controlamos Simon Belmont, um caçador de vampiros armado com o lendário chicote "Vampire Killer", enfrentando monstros clássicos como zumbis, medusas, fantasmas e até mesmo a “Morte”, em uma jornada pelo castelo de Drácula.
O sucesso foi imediato, tanto pelo desafio quanto pela atmosfera inspirada em filmes de terror antigos. A trilha sonora composta por Kinuyo Yamashita tornou-se icônica e ainda é lembrada com carinho pelos fãs, com faixas como "Vampire Killer" e "Wicked Child" se tornando hinos da franquia. O design de fases era linear e implacável, exigindo precisão e memorização. Esse estilo definiria os primeiros anos da série.
Já em “Castlevania II: Simon's Quest” (1987) temos uma abordagem diferente: Abandonando o estilo de fases fixas, o jogo apresentou um mundo semiaberto com exploração e coleta de itens, sendo precursor da estrutura Metroidvania. A história se passa após a derrota de Drácula, com Simon sofrendo de uma maldição.
Para quebrá-la, ele deve encontrar partes do corpo do conde e revivê-lo para derrotá-lo novamente. O sistema de dia e noite alterava a dificuldade e o comportamento inimigo, mas a falta de orientações mais objetivas confundiu muitos jogadores.
No terceiro jogo, “Castlevania III: Dracula's Curse” (1989) vemos o retorno ao formato clássico, mas com diversas melhorias. Aqui, controlamos Trevor Belmont, ancestral de Simon, em uma missão que apresenta múltiplos caminhos e personagens auxiliares.
Sypha Belnades, Grant Danasty e Alucard. Cada um tem habilidades únicas, permitindo diferentes estratégias e rotas. O jogo é frequentemente citado como um dos melhores de sua era.
[[link]]Castlevania no Game Boy[[link]]

"Castlevania: The Adventure" (1989) é protagonizado por Christopher Belmont e foi o primeiro jogo da série em um portátil. Embora limitado em seus controles e gráficos, com movimentação lenta e o pulo do personagem "travado". Em "Belmont's Revenge" (1991), sua sequência, corrigiu muitos desses problemas, oferecendo gráficos melhorados, músicas memoráveis e chefes bem feitos.
"Castlevania Legends" (1997), lançado já no fim da vida do Game Boy, apresenta Sonia Belmont, a primeira heroína da série, e propõe uma origem alternativa para a linhagem dos caçadores de vampiros. No entanto, por inconsistências com o restante da cronologia, o jogo foi desconsiderado como parte oficial da linha do tempo de Castlevania.
[[link]]A era 16-bits: Super Castlevania IV e Rondo of Blood[[link]]
"Super Castlevania IV" (1991) é tecnicamente um remake do primeiro jogo. Com gráficos detalhados, ambientes animados e efeitos visuais impressionantes para a época, ele aproveita ao máximo o hardware do Super Nintendo. O controle refinado do chicote, podendo usá-lo de diferentes ângulos e com fases mais variadas, fatores que tornam este título uma verdadeira obra de arte do gênero.
Enquanto isso, no Japão, o PC Engine recebeu "Castlevania: Rondo of Blood" (1993), considerado por muitos fãs como o melhor jogo clássico da série. Além dos gráficos em CD-ROM, a trilha sonora orquestrada e a dublagem trouxeram um ar cinematográfico. A jogabilidade misturava rotas alternativas e múltiplos personagens (como Maria, que usa ataques mágicos com a invocação de animais) com uma boa dose de dificuldade.
O remake no ocidente, "Castlevania: Dracula X" (1995) para SNES, foi uma adaptação simplificada e criticada por remover boa parte do conteúdo do original.
[[link]]Castlevania: Symphony of the Night - a consagração de um clássico no PlayStation 1[[link]]

"Castlevania: Symphony of the Night" (1997) representou uma guinada radical na série. Com uma abordagem de exploração livre, mapas interconectados e elementos de RPG como níveis, equipamentos e habilidades, ele estabeleceu o gênero "Metroidvania"com a série Metroid.
O protagonista, Alucard, tem um estilo de combate mais fluido e pode se transformar em lobo, morcego ou névoa. O jogo também inclui um castelo invertido, dobrando sua duração e desafios.
A estética gótica, o design de criaturas e a trilha sonora de Michiru Yamane deram ao jogo uma posição de "cult". Inicialmente, as vendas foram modestas, mas, com o tempo, Symphony of The Night se tornou um dos melhores jogos da série e é frequentemente considerado pelos fãs como o melhor jogo de toda a franquia.
[[link]]Castlevania no Game Boy Advance e Nintendo DS[[link]]

No Game Boy Advance, a Konami decidiu seguir o estilo de Symphony of The Night com:
-"Circle of the Moon" (2001): protagonizado por Nathan Graves, que utiliza cartas mágicas para criar efeitos diversos. Embora tenha bom combate, sofre com cores escuras no GBA original.
-"Harmony of Dissonance" (2002): estrelado por Juste Belmont, neto de Simon. O visual é mais claro, mas a trilha sonora foiduramente criticada.
-"Aria of Sorrow" (2003): apresenta Soma Cruz, um jovem que absorve almas de inimigos para ganhar habilidades. A ambientação futurista e o sistema de coleta de almas tornaram este o favorito do GBA.
No Nintendo DS, a excelência continuou:
-"Dawn of Sorrow" (2005): sequência direta de Aria, com gráficos aprimorados e uso da tela tátil do Nintendo DS.
-"Portrait of Ruin" (2006): protagonizado por Jonathan Morris e Charlotte Aulin, com cenários variados acessíveis por pinturas mágicas.
-"Order of Ecclesia" (2008): introduz Shanoa, uma guerreira com o poder dos glifos mágicos. O jogo é conhecido por sua dificuldade alta e uma trilha sonora excelente.
[[link]]A transição para o 3D[[link]]

A transição para o 3D foi turbulenta. No Nintendo 64, os jogos "Castlevania" e "Legacy of Darkness" tentaram manter o clima sombrio, mas enfrentaram críticas por controles ruins e câmeras problemáticas. Ainda assim, marcaram presença com seus personagens originais, como Reinhardt Schneider e Carrie Fernandez.
No PlayStation 2, "Castlevania: Lament of Innocence" (2003) contou a origem do clã Belmont. A jogabilidade seguia uma estrutura de calabouços com combates em tempo real, e a trilha sonora de Michiru Yamane se destaca mais uma vez.
"Castlevania: Curse of Darkness" (2005) trouxe Hector, um forjador de demônios e elementos de evolução de monstros. Apesar de competentes, esses jogos não conseguiram o mesmo impacto que os títulos 2D.
[[link]]Spin-offs e aparições especiais[[link]]

Como um spin-off inusitado, "Kid Dracula" lançado em 1990 no Famicom e depois no Game Boy. O jogo parodia os elementos de Castlevania com um estilo mais leve e cartunesco.
Apesar de não ter feito tanto sucesso assim, Kid Dracula é um exemplo interessante para os fãs da série conhecerem e saberem mais sobre os jogos que foram lançados durante toda a trajetória de Castlevania.
Em "Castlevania Judgment" (2008), lançado para o Nintendo Wii, temos uma tentativa de jogo de luta com personagens da série que sofreu com uma jogabilidade confusa e uma estrutura controversa. Ainda assim, é um jogo bem curioso para conhecermos.
Além disso, Simon e Richter Belmont se tornaram personagens jogáveis em "Super Smash Bros. Ultimate" (2018), com um cenário dedicado ao castelo de Drácula e várias faixas clássicas da série.
[[link]]A trilogia Lords of Shadow[[link]]
"Castlevania: Lords of Shadow" (2010), produzido por Hideo Kojima e desenvolvido pela MercurySteam, reimaginou o universo Castlevania com Gabriel Belmont como protagonista. O jogo possui combates inspirados em "God of War" e uma narrativa épica sobresacrifício e redenção. Seu final revela a origem de Drácula de formainesperada.
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O adorado e recomendado "Castlevania: Mirror of Fate" (2013), para o Nintendo 3DS, mistura gráficos 2.5D e elementos de Metroidvania, contando a história dos descendentes de Gabriel. Já "Castlevania: Lords of Shadow 2" (2014) coloca o jogador no controle de Drácula em um mundo moderno. Apesar de serem ideias interessantes, o jogo foi criticado pelo design irregular e quebra de ritm ocom seções furtivas.
[[link]]Compilações e relançamentos[[link]]
Nos últimos anos, a Konami apostou em coletâneas para reacender nos fãs eem novos jogadores o interesse pela série:
-"Castlevania Anniversary Collection" (2019): inclui clássicos como Castlevania I, II, III, Adventure, Belmont’s Revenge e Bloodlines.
-"Castlevania Requiem" (2018): disponível no PS4, traz Symphony of the Night e Rondo of Blood em versões otimizadas.
-"Castlevania Advance Collection" (2021): inclui os três títulos do GBA com melhorias gráficas, como estações de salvamento e galeria de arte.
Essas coletâneas são ótimos pontos de entrada para novos fãs.
[[link]]O futuro de Castlevania[[link]]
Com a série animada da Netflix (2017), a franquia ganhou uma nova geração de fãs. A adaptação foi bem recebida e apresentou Trevor, Sypha e Alucard em histórias maduras e bem roteirizadas. A sequência"Castlevania: Nocturnal" expandiu esse universo com Richter, Maria e outros personagens que cativam e enriquecem o universo de Castlevania.
Rumores persistem sobre um novo jogo grande em desenvolvimento, talvez com a MercurySteam ou outro estúdio renomado. A recepção positiva dos relançamentos e o sucesso da animação indicam que ainda há espaço para um novo Castlevania de peso.
Enquanto os caçadores de vampiros aguardam o retorno triunfal da série aos consoles, o legado de Castlevania continua vivo — seja nas trilhas sonoras que ecoam nos fones dos fãs, nos jogos que ainda desafiam novos jogadores ou nas animações que reinventam seu mundo sombrio.
Independentedo futuro, uma coisa é certa: Drácula sempre retornará... e os Belmonts estarão prontos para quando isso acontecer.
Nota do Crítico
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