Batman Arkham a trilogia que revolucionou jogos de herói

Informações Básicas
A franquia Batman Arkham é uma das mais conhecidas e aclamadas entre os jogos de super-herói, famosa por seu sistema de combate inovador, que se destacou por ser diferente de tudo que existia até então. Esse estilo influenciou diversos outros jogos, como Mad Max, Shadow of Mordor e Marvel's Spider-Man. Vamos conhecer essa franquia icônica, que marcou duas gerações de consoles e ainda se mantém relevante até hoje.
[[link]]Batman: Arkham Asylum[[link]]
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Sendo o jogo que iniciou a franquia em 2009, Batman: Arkham Asylum é o responsável por apresentar muitos dos aliados e inimigos que veremos não só nessa, como nas próximas aventuras do Homem-Morcego.
O game tinha gráficos muito bonitos, especialmente para o ano em que foi lançado e, diferente de seus antecessores, Batman: Arkham Asylum não conta com um mapa aberto, mas sim com um estilo de jogabilidade linear, com elementos de metroidvania, onde para avançar em certas áreas é necessário utilizar gadgets específicos.
A trama tem como principal vilão o icônico Coringa, que arma sua própria captura para espalhar o caos no Asilo Arkham com uma misteriosa substância chamada Titan, que dá aos seus usuários poderes similares aos do Bane. Cabe agora ao Batman, com a ajuda da Oráculo, capturar o Coringa enquanto investiga a substância e enfrenta outros vilões.
O game também apresenta um Batman que já atua como herói há alguns anos, tendo a confiança da polícia, principalmente do Comissário Gordon. A presença de Barbara Gordon como Oráculo indica que os eventos da famosa HQ Batman: A Piada Mortal, onde o Coringa deixa Barbara Gordon paralítica com um tiro, já aconteceram.
Falando em HQ vale mencionar que Batman: Arkham Asylum tem fortes inspirações na HQ Batman: Arkham Asylum – A Serious House on Serious Earth (1989), na história desse quadrinho nos é apresentado a origem do asilo arkham em paralelo com um motim que ocorre no local, com os prisioneiros exigindo que o Batman entre sozinho no famoso Asilo.
O jogo traz diversos vilões clássicos do Batman, como Killer Croc, Arlequina, Charada, Hera Venenosa, entre outros, com destaque para as batalhas de chefe, como a memorável luta contra a Hera Venenosa e o confronto tenso contra o Killer Croc.
Além das batalhas de chefe, que se mantêm nos jogos seguintes, temos outros elementos que nasceram aqui, como os desafios do Charada, que ainda eram simples, mas já traziam o conceito, além do uso de gadgets em combate, o que contribuía muito para a imersão de se sentir o próprio Batman.
Com uma ambientação de tirar o fôlego, personagens marcantes e um sistema de combate envolvente e inovador, Batman: Arkham Asylum caiu nas graças do público e da crítica, tornando-se um dos maiores sucessos da geração do Xbox 360 e PlayStation 3.
[[link]]Batman: Arkham City[[link]]

Batman: Arkham City foi o segundo jogo da franquia e, por muitos, é considerado o melhor dentre os três, tanto por sua história, que tomou um rumo ainda mais maduro, explorando a personalidade do Batman de forma diferente do primeiro jogo, mas também por suas melhorias em relação ao seu antecessor.
Batman: Arkham City foi lançado em 2011, apenas dois anos após seu antecessor. Mesmo tendo chegado pouco depois de Batman: Arkham Asylum, Arkham City mostrou seu valor e rapidamente conquistou o coração dos fãs do jogo anterior.
Com gráficos ainda mais bonitos, um combate mais polido e dinâmico, um stealth melhorado e agora atalhos para utilização dos Gadgets, com uma árvore de habilidades maior e com mais possibilidades, além de sessões de jogatina com a Selina (Mulher-Gato) e uma DLC onde jogamos com o Robin (Tim Drake) – algo que deixou a gameplay muito diferente e potencialmente menos cansativa.
A história do jogo também sofreu melhorias, agora tendo uma maior gama de vilões relevantes e uma trama mais complexa. Se antes era algo mais simples, como o Coringa querendo meter o terror no Asilo Arkham, agora temos uma conspiração relacionada à identidade de Bruce Wayne e à busca por uma cura para a doença que o Coringa passou para o Batman.
Além disso, Batman: Arkham City nos apresentou também o primeiro mundo aberto da franquia. Apesar de ainda não ser em toda Gotham, agora podemos sobrevoar toda a Arkham City, uma cidade criada por Hugo Strange para manter a escória de Gotham, mas que tinha um motivo muito mais sombrio por trás, conhecido apenas como Protocolo Onze.
[[link]]Batman: Arkham Knight [[link]]
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Batman: Arkham Knight é o terceiro jogo da franquia desenvolvido pela Rocksteady e traz a finalização dessa história que acompanhamos ao longo dos três jogos, com um fechamento digno, apesar de trágico.
Lançado em 2015, Batman: Arkham Knight é o jogo que mais se aprofunda no Batman como ser humano, explorando as camadas mais frágeis da sua personalidade e nos mostrando que, apesar de ser conhecido como o homem sem medo, Bruce ainda carrega aquela criança traumatizada pela morte dos pais e um profundo medo de perder aqueles com quem ele se importa.
O jogo aprofunda muito a relação entre Batman e o Comissário Gordon, além de explorar mais a relação com seu fiel parceiro Robin. O vilão da vez é o Espantalho, que está trabalhando ao lado de um misterioso personagem novo conhecido como Cavaleiro de Arkham.
Agora, o mundo aberto não é somente um pedaço de Gotham, como no jogo anterior, mas sim a cidade inteira, e podemos explorá-la tanto pelos céus com a Bat-Garra quanto com o Batmóvel, que aqui é um tanque de guerra híbrido.
A gameplay não sofreu mudanças muito drásticas, mas ainda assim é notável a evolução do combate do segundo jogo para este, onde tudo é muito mais rápido e fluido, agora com a possibilidade de nocautear múltiplos inimigos simultaneamente. Isso deixou até mesmo o stealth mais dinâmico, já que nos jogos anteriores não era incomum seções de stealth demorarem bastante para serem concluídas.
A gameplay com o Batmóvel também é muito boa, passando bem a sensação de velocidade. No entanto, uma crítica comum foi o exagero nas sessões de tanque, incluindo batalhas de chefe em que usamos o tanque, algo que desagradou parte do público.
Na história, temos agora o Espantalho com uma versão muito aprimorada da toxina do medo, que junto do Cavaleiro de Arkham pretende inundar toda Gotham City com essa toxina usando um dispositivo chamado “dispositivo de precipitação”. Cabe ao Batman descobrir o que é esse dispositivo, impedir sua ativação e revelar a identidade do Cavaleiro de Arkham.
O game tem uma história fenomenal e, como os dois últimos jogos da franquia, esta também é digna de um filme. Ainda assim, sofre algumas críticas, como a previsibilidade sobre quem seria o Cavaleiro de Arkham, já que elementos apresentados apenas nesse jogo deixam tudo muito óbvio.
Apesar disso, a história continua muito boa, com o Espantalho sendo possivelmente o melhor vilão da trilogia, causando um caos generalizado em Gotham e conseguindo, de certa forma, até mesmo vencer o Batman.
Além de aprofundar o herói, também temos o aprofundamento de alguns vilões do universo do Batman, como o Killer Croc, que sofreu experimentos, piorando sua condição. O Coringa volta ao game, mas agora como uma ilusão da mente do Batman, que o acompanha durante boa parte da gameplay. O jogo também conta com uma dublagem fenomenal.
Com uma história e gameplay tão envolventes, Batman: Arkham Knight fecha a trilogia com chave de ouro, entregando tudo e mais um pouco, com um combate refinado e uma narrativa impactante, mesmo com suas falhas pontuais.
[[link]]Jogos derivados da trilogia original [[link]]

Além da trilogia principal, tivemos alguns outros jogos derivados da franquia Batman Arkham, que não foram desenvolvidos pela Rocksteady, ou até foram, mas são bastante diferentes dos títulos principais. Alguns são bem conhecidos, enquanto outros passaram quase despercebidos.
Começando pelo mais famoso entre os jogos fora da Rocksteady, Batman: Arkham Origins, desenvolvido pela WB Games Montréal, apresenta um Batman mais jovem, enfrentando uma recompensa colocada por Máscara Negra sobre sua cabeça. A trama se passa na véspera de Natal, quando oito dos assassinos mais perigosos do mundo são atraídos para Gotham.
O jogo mantém o combate fluido característico da série e introduz novas mecânicas de investigação, além de ter sido o primeiro jogo da franquia a ser totalmente dublado em português. Apesar de não ter vindo da Rocksteady, recebeu elogios pela narrativa envolvente e pela expansão do universo Arkham.
Desenvolvido pela própria Rocksteady Studios, Batman: Arkham VR oferece uma experiência imersiva em realidade virtual, permitindo que os jogadores assumam o papel de Batman em primeira pessoa.
Disponível para PlayStation VR, HTC Vive e Oculus Rift, o jogo foca em investigação e resolução de enigmas, utilizando gadgets icônicos como o Batarang e o scanner forense. Embora curto, se destaca pela imersão e inovação, oferecendo uma perspectiva única do universo Arkham.
Outro derivado é Batman: Arkham Origins Blackgate, desenvolvido pela Armature Studio, formada por veteranos da série Metroid Prime. Lançado para Nintendo 3DS e PlayStation Vita, o jogo se passa após os eventos de Arkham Origins, acompanhando Batman tentando conter um motim na Penitenciária Blackgate.
Com um estilo de jogo que remete aos clássicos "Metroidvania", os jogadores desbloqueiam novas áreas ao adquirir gadgets e habilidades. Posteriormente, uma edição deluxe foi lançada para consoles e PC, trazendo melhorias gráficas e ajustes na jogabilidade.
Por fim, temos Batman: Arkham City Lockdown, desenvolvido pela NetherRealm Studios, famosa pela franquia Mortal Kombat. Lançado para iOS e Android, o jogo colocava o Batman em combate direto contra vilões como Coringa, Duas-Caras e Deathstroke.
Com gráficos impressionantes para a época, o jogo utilizava comandos por toque e gestos, oferecendo uma experiência rápida e intensa. Apesar de sua jogabilidade limitada, serviu como uma porta de entrada para o universo Arkham em dispositivos móveis. Atualmente, não é mais possível jogá-lo por meios convencionais.
O que essa franquia verdadeiramente significa
Batman Arkham é uma franquia que marcou e continuará marcando gerações. Cada jogo que veio após o outro conseguiu melhorar ainda mais aspectos que já eram muito elogiados nos títulos anteriores, como a fluidez e velocidade do combate, os puzzles e o ato de sobrevoar a cidade. Este é, sem dúvidas, o jogo de herói mais importante da história, sendo o grande divisor de águas, onde existem os jogos de herói antes e depois de Batman Arkham.
Essa franquia continuará relevante por muitos anos, e podemos esperar cada vez mais jogos de heróis que bebem dessa fonte. Por fim, a franquia inteira é espetacular, com jogos incríveis e histórias dignas de grandes produções de Hollywood. Uma franquia atemporal e que, mesmo hoje, seu primeiro jogo ainda apresenta uma gameplay atual. Se você ainda não jogou, com certeza vale a pena dar uma chance para os jogos.
Gostou do nosso conteúdo? Confira também nossa matéria sobre o possível novo jogo do Batman que a Rocksteady estaria trabalhando.
Nota do Crítico
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