Lançado oficialmente em 13 de março de 2014, Heroes of the Storm completa em 2025 uma década de existência. Durante esse tempo, o MOBA da Blizzard passou por altos e baixos, foi redescoberto por novos jogadores, esquecido por outros, quase abandonado parcialmente pela própria desenvolvedora, mas ainda mantém uma base fiel de fãs que continuam explorando o Nexus dia após dia.

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E mesmo depois de tantos anos e mudanças na indústria dos jogos online, a pergunta continua a mesma: vale a pena jogar Heroes ofthe Storm em 2025?

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‍‍Heroes of the Storm foi a tentativa da Blizzard de entrar com força no mercado dos MOBAs, um gênero já consolidado por gigantes como League of Legends e Dota 2. Ao invés de copiar as fórmulas já estabelecidas, a Blizzard resolveu apostar em um caminho próprio, propondo mecânicas novas, foco em jogabilidade em equipe e integração entre universos de suas franquias mais famosas. O resultado foi um jogo com personalidade própria, mas que enfrentou dificuldade para encontrar seu lugar no coração do público competitivo.

‍[[link]]Mapas variados e objetivos que mudam tudo[[link]]

Desde o início, Heroes of the Storm trouxe uma proposta diferente. Ao invés de um único mapa fixo, como acontece nos MOBAs tradicionais, o jogo apresenta uma variedade de campos de batalha, cada um com objetivos únicos que alteram o ritmo da partida.

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Há mapas que exigem a coleta de moedas, a ativação de santuários ou a escolta de cargas. Esses objetivos não são opcionais: eles influenciam diretamente o desempenho da equipe e costumam ser decisivos na vitória ou derrota, forçando os jogadores a cooperarem mais já que a execução das mecânicas do mapa é tão importante quanto as lutas entre heróis.

[[link]]Sistema de progressão coletivo e acessível[[link]]

Outro ponto marcante da jogabilidade de Heroes of the Storm é o sistema de experiência compartilhada. Ao contrário de outros MOBAs, onde cada jogador sobe de nível individualmente, aqui o nível é da equipe.

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Isso elimina a competição interna por recursos e incentiva um estilo de jogo mais coletivo. Além disso, HotS não possui uma loja de itens na partida. Em vez disso, cada herói possui uma árvore de talentos desbloqueada conforme a equipe sobe de nível.

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A escolha dos talentos permite personalizar o estilo de jogo de cada personagem, mas em limites bem definidos, tornando a curva de aprendizado mais suave para novos jogadores.

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Em relação ao elenco de personagens, Heroes of the Storm é um verdadeiro festival de nostalgia para os fãs da Blizzard. O jogo reúne heróis e vilões de franquias como Warcraft, StarCraft, Diablo, Overwatch e até mesmo os antigos Lost Vikings.

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Ter Arthas, Diablo, Raynor, Tracer, Illidan, Zeratul e muitos outros dividindo o mesmo campo de batalha é uma experiência única. Cada personagem foi adaptado para o estilo de jogo do MOBA, mas mantendo suas habilidades e identidade visual fiéis aos jogos de origem. Isso cria situações improváveis e divertidas, como ver o Genji duelando contra o Diablo ou Deckard Cain distribuindo poções em plena batalha.

[[link]]Ascensão, abandono e o modo manutenção[[link]]

Apesar de todos os acertos em design, jogabilidade e fan service, o jogo nunca conseguiu atingir o mesmo patamar de popularidade dos concorrentes. Parte disso se deve à própria Blizzard, que nunca pareceu apostar todas as fichas no projeto. Durante os primeiros anos, o jogo recebeu atualizações regulares, novos heróis, eventos temáticos e suporte competitivo com campeonatos internacionais.

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No entanto, em 2018, a Blizzard anunciou o cancelamento do programa oficial de eSports de Heroes of the Storm, dissolvendo boa parte da equipe de desenvolvimento e redirecionando seus esforços para outros projetos. A decisão foi abrupta e deixou muitos jogadores e profissionais da cena competitiva frustrados.

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Desde então, Heroes of the Storm entrou em uma espécie de “modo de manutenção”. Ainda recebeu alguns patches e novos conteúdos esporádicos, mas perdeu o ritmo e a atenção da desenvolvedora.

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Em 2022, o jogo foi oficialmente movido para a categoria de suporte a longo prazo, o que, na prática, significa que ele continua ativo e funcional, mas sem promessas de grandes atualizações ou expansões futuras. O impacto dessa decisão foi imediato: a base de jogadores ativos diminuiu, e muitos servidores passaram a ter um matchmaking mais demorado fora dos horários de pico.

[[link]]Uma comunidade fiel e ativa[[link]]

Mesmo assim, Heroes of the Storm sobrevive. A comunidade que ainda joga é composta por veteranos e novos jogadores curiosos que se apaixonam pela proposta diferenciada do jogo. Existem servidores ativos, fóruns, canais no Discord, guias atualizados por fãs e até partidas ranqueadas que ainda funcionam razoavelmente bem.

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Em alguns horários, especialmente à noite, é possível encontrar partidas com relativa facilidade. Além disso, o jogo continua sendo gratuito e está disponível através do launcher da Battle.net, o que facilita bastante o acesso para quem já possui outros jogos da Blizzard.

[[link]]Vale a pena jogar em 2025?[[link]]

Para quem está chegando agora, o jogo pode parecer parado ou ultrapassado em relação aos grandes MOBAs do momento. Mas bastam algumas partidas para perceber que há algo especial aqui.

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O ritmo rápido das lutas, os mapas diversificados e as possibilidades estratégicas e, claro, a reunião de personagens lendários fazem de Heroes of the Storm uma experiência ainda muito divertida. A curva de aprendizado é mais acessível, ajudando jogadores casuais ou aqueles que não têm tanto tempo para se dedicar a builds complexas e estratégias milimétricas.

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No entanto, é preciso ser honesto: o jogo não vai agradar quem busca uma experiência altamente competitiva ou atualizações constantes. Não há mais campeonatos oficiais, promessas de novos heróis e é raro ver a Blizzard anunciando o jogo em alguma rede social.

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O foco da Blizzard está em outras franquias, e o silêncio que permeia Heroes of the Storm é quase total. Ainda assim, a estrutura do jogo está intacta. O matchmaking funciona, os servidores estão online, e a experiência central do jogo continua sólida.

[[link]]O legado de Heroes of the Storm[[link]]

‍Heroes of the Storm é um desses jogos subestimados. Ele tentou inovar, buscou uma identidade própria e entregou algo que, embora não tenha sido um sucesso comercial avassalador, ainda é valioso. Com seus dez anos de existência, HotS é um exemplo de como boas ideias podem resistir mesmo quando abandonadas pela indústria.

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Muitos dos problemas enfrentados por HotS não foram falhas de design, mas decisões corporativas. Em uma época em que as empresas buscam lucro imediato e engajamento constante, jogos com propostas diferentes acabam sendo engolidos.

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Ainda assim, há uma beleza em ver o Nexus funcionando em 2025. Há jogadores criando conteúdo, realizando eventos comunitários, e recomendando o jogo para quem quer algo diferente.É como visitar um parque antigo que continua de pé, com brinquedos clássicos que ainda divertem quem se dispõe a entrar.

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E mais do que isso, é uma celebração das franquias da Blizzard. É a única oportunidade de ver personagens de universos completamente distintos lutando lado a lado em um jogo bem-feito, mesmo que esquecido pela empresa.

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Acreditamos que Heroes of the Storm merece mais reconhecimento. Não como um concorrente direto de League of Legends ou Dota 2, mas como uma alternativa viável, divertida e acessível no gênero. Um jogo que, mesmo com suas limitações, entrega partidas cheias de ação, estratégia e personalidade.

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Ele pode não estar mais no topo das paradas, mas ainda oferece uma experiência coesa, equilibrada e nostálgica para quem cresceu com Warcraft, Diablo e StarCraft.

[[link]]Conclusão: um sobrevivente com identidade[[link]]

Em um mercado saturado por tendências passageiras, passes de batalha e atualizações semanais, há algo confortante em abrir Heroes of the Storm e encontrar um jogo que permanece como era, ainda funcional, ainda divertido, ainda fiel a si.

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E isso já é motivo suficiente para voltar ao Nexus de tempos em tempos. Talvez não com a esperança de um renascimento glorioso, mas com o prazer de jogar algo que marcou época e ainda tem muito a oferecer.

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‍Heroes of the Storm completa seus dez anos como um sobrevivente. E talvez, para um jogo que sempre trilhou seu próprio caminho, isso seja exatamente o que ele sempre quis ser. Você gosta do universo da Blizzard? Então leia nosso artigo sobre a história e as classes de Diablo IV.