Stop Killing Games consegue apoio político na europa
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Informações Básicas
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A campanha Stop Killing Games, que vem acontecendo na Europa, ganha mais força a cada dia que passa, tendo conseguido já mais de um milhão de assinaturas de cidadãos europeus e ganhando notoriedade no mundo inteiro.
O movimento visa dar aos jogadores o direito de jogar seus jogos mesmo após o fim do suporte oficial, com as empresas assim não tendo mais o poder de retirar jogos da biblioteca de jogadores, como ocorreu com The Crew e foi anunciado que ocorrerá com Anthem.
A proposta do movimento é, na verdade, bem simples, pedindo somente que os jogos permaneçam jogáveis após o encerramento dos servidores, seja offline ou mesmo online através de servidores fechados.
Esse movimento vem incomodando bastante as grandes empresas de jogos, que hoje em dia não vendem mais os jogos, e sim uma licença para o consumidor, licença essa que dá o direito do comprador jogar, mas que pode ser revogada caso a empresa dona da propriedade decida retirar o jogo das bibliotecas digitais.
Por conta disso, os jogadores têm se mostrado cada vez mais descontentes com a situação da indústria de games, que vem encarecendo cada vez mais, entregando jogos cada vez mais medíocres com raras exceções, enquanto as empresas registram lucros recordes e os jogadores são esquecidos.
Com mais de um milhão de assinaturas na petição oficial da União Europeia, o movimento recebeu notoriedade no Parlamento Europeu com o político romeno Nicolae Ștefănuță, que faz parte do parlamento europeu, declarando apoio ao movimento.
Em sua conta oficial no Instagram, Ștefănuță declarou que o movimento Stop Killing Games tem seu apoio e concluiu afirmando que uma vez que o jogo é vendido, ele pertence a quem o comprou e não à empresa. Além disso, Ștefănuță assinou a petição e afirmou que pretende continuar a apoiar o movimento.
Agora que o número mínimo de assinaturas da petição foi atingido e superado, o próximo passo é verificar os dados e, uma vez validados, a proposta pode ir para uma audiência pública ou até mesmo ser debatida no Parlamento Europeu.
Claro que, se de um lado temos os consumidores apoiando a causa em peso, do outro temos a indústria de jogos em peso contra tudo isso. Empresas gigantescas como Riot Games, Ubisoft, PlayStation Studios e Xbox Game Studios se mobilizaram contra o movimento e têm lutado para que a ação não vá para frente.
O principal argumento das empresas é que, se aprovada, essa ação poderia tornar os jogos inviáveis de serem desenvolvidos devido a um aumento expressivo nos custos de desenvolvimento. Ainda não é possível saber até onde isso é verdade, mas a mera possibilidade de deixar um jogo disponível offline ou permitir servidores fechados não parece algo que encareceria tanto o desenvolvimento.
No Reino Unido, está havendo uma petição parecida ao Stop Killing Games, que já conta com cerca de 180.000 assinaturas, exigindo que o Parlamento Britânico considere um debate sobre o tema. Porém, o governo britânico já deixou claro que não pretende mudar a legislação, mesmo quando os jogos deixam de ter suporte oficial.
Por enquanto, toda essa batalha ainda é muito incerta. Não dá para dizermos com certeza quem vencerá essa disputa e se realmente, caso o Stop Killing Games vença, ficaria inviável produzir jogos.
Nós, da GameFoxHub ficaremos a par da situação e traremos novidades, fiquem ligados!
Fonte: Euro Gamer
Confira também nossa matéria sobre a nova exigência da Ubisoft quie gerou polêmicas.
Nota do Crítico
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