Crítica de Silent Hill 2 Remake
Bem-vindo a Silent Hill

Informações Básicas
Estilo
3D
Gênero
Terror/Ação
Duração média
20 horas
Plataformas
PC e Playstation 5
Faixa Etária
18+
Estúdio
Bloober Team SA
Lançamento
2024
Introdução
O remake de Silent Hill 2 chegou com a promessa de revitalizar um dos maioresclássicos do terror psicológico.
Desenvolvido pela Bloober Team em parceria com a Konami, o jogo busca equilibrar modernidade e fidelidade ao material original. Mas será que ele faz jus ao legado de Silent Hill 2? Vamos analisar em detalhes.
Narrativa e atmosfera: Um lugar especial
A essência da história foi preservada: acompanhamos James Sunderland em sua jornada perturbadora pela cidade de Silent Hill após receber uma carta de sua falecida esposa, Mary.
O enredo continua denso e introspectivo, mantendo o terror psicológico como foco central.

A ambientação sombria e a cidade envolta em névoa permanecem como elementos fundamentais para criar tensão em Silent Hill 2.
O design de sons aprimorados e a trilha sonora de Akira Yamaoka reforçam a imersão e garantem que a sensação de desconforto esteja sempre presente.

Trilha sonora: Akira Yamaoka

A trilha sonora de Silent Hill 2 sempre foi um dos elementos mais marcantes do jogo original, e no remake não poderia ser diferente. Akira Yamaoka retorna para supervisionar a trilha sonora, que foi regravada e revitalizada para se adaptar ao novo design de som.
Algumas composições clássicas receberam novos arranjos, preservando a essência original, enquanto novas faixas foram adicionadas para reforçar a imersão. O resultado é uma experiência sonora ainda mais intensa e angustiante.

Músicas icônicas como Theme of Laura, Promise (Reprise) e True foram recriadas com novos arranjos, mantendo a atmosfera melancólica e perturbadora que marcou o jogo original.
Além disso, efeitos sonoros foram aprimorados para tornar os momentos de tensão ainda mais impactantes.
Gráficos e apresentação: um novo olhar sobre Silent Hill
O remake traz uma direção artística renovada e visuais mais detalhados. Os modelos de personagens e expressões faciais foram aprimorados, proporcionando mais emoção às cinemáticas.
No entanto, algumas animações ainda parecem engessadas, e efeitos de iluminação apresentam falhas em certos momentos.

A neblina, um dos elementos mais icônicos da série, foi recriada com mais densidade e dinamismo, contribuindo para uma atmosfera ainda mais opressiva e “desconhecida”.
No entanto, em algumas áreas, a transição entre sombras e luzes não é tão natural quanto deveria, causando momentos em que a ambientação parece artificial.
Jogabilidade: Remodelada, de fato?

A maior mudança está na jogabilidade. Diferente do original, o remake adota uma câmera sobre o ombro no estilo Resident Evil 2 Remake, trazendo mais fluidez ao controle do personagem. O combate também foi reformulado, permitindo maior agilidade e responsividade nos ataques.
Por outro lado, essa modernização pode afastar jogadores que apreciavam a sensação de vulnerabilidade do original.
A disponibilidade de munição e itens de cura também reduz a sensação de um survival horror, tornando o jogo não tão desafiador.
Problemas técnicos

Apesar das melhorias gráficas, o remake sofre com alguns problemas técnicos, como glitches de iluminação e queda na taxa de quadros no modo de desempenho do PlayStation 5.
Esses aspectos podem comprometer a imersão para alguns jogadores. Apesar disso, glitches e problemas técnicos podem ser corrigidos com patches e atualizações futuras, o que só em alguns casos graves pode comprometer a jogatina por completo.
Conclusão

O remake de Silent Hill 2 é uma reimaginação digna do clássico, trazendo um visual impressionante e uma jogabilidade mais moderna. No entanto, algumas escolhas podem dividir opiniões entre veteranos e novatos.
Ainda assim, é uma experiência que merece ser conferida, tanto por fãs da franquia quanto por novos jogadores que desejam conhecer essa obra-prima do terror psicológico.
Nota do Crítico

Silent Hill 2 Remake
Versão Revisada:
PC
Prós
+Atmosfera preservada e imersiva
+Gráficos melhorados e direção de arte fiel ao original
+Trilha sonora e design de som impecáveis
+Jogabilidade modernizada e mais fluida
Contras
-Algumas animações ainda parecem engessadas
-Redução da sensação de vulnerabilidade do protagonista
-Problemas técnicos, como glitches de iluminação e quedas de desempenho
Requisitos de Sistema
Mínimos
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Do japonês "shinobi", ou "ninja" em português, João Pedro é a força e o foco da equipe! Com excelentes habilidades em redação e tradução de videogames, que podem ser verificadas em cada um dos seus conteúdos, João nos traz excelentes notícias e artigos sobre games AAA e indies.
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