O Legado de The Witcher 3
Venha descobrir o legado desta incrível obra.

Introdução
Quando The Witcher 3: Wild Hunt foi lançado em 2015, ele não foi apenas um jogo — foi um marco para o gênero de RPG e, por consequência, para o mundo dos games como um todo.
Com sua narrativa profunda, gráficos impressionantes, personagens memoráveis e uma jogabilidade imersiva, The Witcher 3 não só cativou fãs, mas também deixou um legado duradouro que influenciou diretamente o desenvolvimento de jogos que vieram depois.
Se você é fã de jogos eletrônicos, com certeza já deve ter ouvido falar desse fenômeno.
Mas o que torna esse jogo tão especial? E qual o seu impacto duradouro no mercado?

1. A revolução na narrativa de jogos

A primeira coisa que vem à mente de quem jogou The Witcher 3 é a história. Geralt de Rivia, o protagonista, é um bruxo (vulgo caçador de monstros e criaturas) que se vê envolvido em uma trama épica, repleta de escolhas morais, dilemas e personagens complexos.
O que distingue The Witcher 3 de outros jogos da época (e até de muitos jogos de hoje) é a profundidade da narrativa.
O jogo não segue um caminho claro de "bem contra o mal", mas sim apresenta um universo repleto de cinza — onde todas as escolhas têm consequências reais.

E o mais interessante: as decisões que você toma como jogador realmente importam.
Isso pode ser visto em como as quests podem ter múltiplos desfechos e como as relações com os NPCs mudam conforme suas escolhas.
A capacidade de influenciar o mundo ao seu redor e de viver as consequências dessas escolhas foi um marco para a indústria, e até hoje é uma característica que muitos jogos tentam emular.
2. Personagens inesquecíveis

Geralt de Rivia é, sem dúvida, um dos personagens mais icônicos dos jogos até hoje, mas The Witcher 3 vai além e nos apresenta uma gama de personagens que se tornam verdadeiros pilares do jogo.
Yennefer, Triss, Ciri, Dandelion, e muitos outros formam um elenco que dá vida ao mundo de The Witcher.
Cada um deles tem uma história única e complexa, o que faz com que o jogador se envolva emocionalmente com cada um deles.

A química entre Geralt e Ciri, por exemplo, toca diretamente em temas de família, amizade e sacrifício.
A relação entre Geralt e Yennefer, por sua vez, é marcada por um amor tumultuado, mas cheio de nuances e realismo, fugindo da idealização comum em muitos jogos.
Esse tipo de abordagem, com personagens que parecem reais em suas falhas, emoções e motivações, tornou o jogo muito mais do que um simples entretenimento — tornando-se assim, uma experiência narrativa rica.
3. Mundo aberto e imersão

A CD Projekt Redacertou em cheio ao criar um mundo aberto imenso e repleto de detalhes. The Witcher 3 não é só grande, mas é denso.
Cada vila, cada cidade, cada floresta temuma história para contar.
As missões secundárias, que em muitos jogos são apenas atividades secundárias sem muito propósito, aqui são tratadas com a mesma importância que as principais. 
O design do mundo é repleto de segredos, mitologia e lendas, e isso torna a exploração prazerosa.

Além disso, a dinâmica do ciclo dia/noite e o sistema de clima tornam o ambiente ainda mais realista e dinâmico.
Não é raro que o tempo de jogo seja interrompido por uma tempestade ou por criaturas perigosas que só saem à noite.
Isso fortalece a sensação de que o mundo de The Witcher 3 é vivo e que hásempre algo acontecendo, mesmo quando você não está diretamente envolvido na trama principal.
4. Impacto na indústria dos games

O impacto de The Witcher 3 na indústria dos games foi imenso.
O jogo não só elevou o padrão para RPGs de mundo aberto, mas também trouxe uma nova era de jogos em que a narrativa interativa e as escolhas do jogador são fundamentais.
Ele ajudou a popularizar o conceito de “gameplay emergente”, em que o jogador consegue moldar sua experiência de acordo com suas ações.

Outros títulos, como Cyberpunk 2077 (desenvolvido também pela CD Projekt Red) e Elden Ring, seguiram alguns dos passos dados por The Witcher 3 em termos de construção de mundos abertos, narrativa dinâmica e jogabilidade imersiva.
Embora cada um tenha suas particularidades, fica claro que The Witcher 3 estabeleceu um novo paradigma para o que um RPG pode e deve ser.

5. Expansões que valem cada minuto

Outro aspecto que solidifica o legado de The Witcher 3 é o cuidado dado às suas expansões.
A CD Projekt Red foi além ao criar Hearts of Stone e Blood and Wine, dois pacotes de conteúdo que são verdadeiras jóias. 
Hearts of Stone traz uma nova história com novos personagens e mais escolhas morais, enquanto Blood and Wine oferece uma nova região para explorar, com uma história completa e repleta de mistério.
Ambas as expansões são tratadas com o mesmo nível de qualidade que o jogo principal, o que demonstra um respeito pelo jogador e um compromisso com a excelência.
6. Legado cultural e comunidade

Mais do que um título de sucesso, The Witcher 3 gerou uma comunidade de fãs apaixonados.
Desde cosplays até debates intensos sobre os melhores finais e teorias sobre o universo do jogo, a franquia conquistou um espaço de destaque na cultura gamer mundial.
As adaptações para outras mídias também contribuíram para isso — como a série de TV produzida pela Netflix, que trouxe ainda mais atenção para a obra de Andrzej Sapkowski, criador da saga literária que inspirou o jogo.

Além disso, a CD Projekt Red manteve um bom relacionamento com a comunidade, oferecendo atualizações gratuitas, melhorias e ouvindo o feedback dos jogadores.
Esse tipo de postura ajuda a construir uma relação de confiança com os fãs e a perpetuar o legado do jogo.
7. Conclusão: O legado que ainda vive

The Witcher 3: Wild Hunt não foi apenas um dos melhores jogos de 2015 — foi um divisor de águas para a indústria dos games.
Ele redefiniu o que podemos esperar de um RPG de mundo aberto, com sua narrativa envolvente, mundo imersivo e personagens complexos.
Mais do que isso, The Witcher 3 mostrou que os jogos podem ser experiências profundas e emocionantes, capazes de rivalizar com as melhores obras de arte.

O legado de The Witcher 3 ainda está vivo em muitos aspectos dos jogos atuais.
Se você nunca jogou, é hora de dar uma chance ao maior RPG da década. Se já jogou, sabe que essa experiência única nunca será esquecida.

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Do japonês "shinobi", ou "ninja" em português, João Pedro é a força e o foco da equipe! Com excelentes habilidades em redação e tradução de videogames, que podem ser verificadas em cada um dos seus conteúdos, João nos traz excelentes notícias e artigos sobre games AAA e indies.
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