7 ótimos filmes para ver no Halloween
Confira a lista que nós da GameFoxHub montamos com ótimos filmes para ver no Halloween

O Halloween é uma época do ano cheia de terror, e pensando nessa data tão emblemática, nós da GameFoxHub separamos 7 filmes incríveis para assistir nesta noite. Então, pegue um balde de pipoca, desligue as luzes e descubra quais são essas obras imperdíveis.
Hereditário (2018)

Dirigido por Ari Aster em sua estreia no longa-metragem, Hereditário é um marco do terror psicológico moderno, produzido pela A24. O filme segue a família Graham após a morte da matriarca, revelando segredos familiares sombrios envolvendo cultos ocultos e possessão. Aster, conhecido por explorar o luto e a hereditariedade como fontes de horror, constrói tensão através de atuações intensas, Toni Collette brilha como a mãe em colapso emocional.
O que o torna tão bom e assustador é a fusão de drama familiar realista com elementos sobrenaturais sutis, culminando em cenas de violência gráfica e twists imprevisíveis. Não é só jumpscare; é o terror da impotência perante o destino inevitável, deixando o espectador inquieto por dias.
Halloween (1978)

John Carpenter dirige e compõe a trilha sonora icônica deste clássico slasher, que definiu o gênero. Ambientado em uma noite de Halloween, o filme apresenta Michael Myers, um assassino mascarado que escapa de um sanatório e persegue Laurie Strode (Jamie Lee Curtis em seu debut). Carpenter, mestre do suspense minimalista, usa sombras, ângulos de câmera POV e uma trilha synth aterrorizante para criar paranoia.
Sua genialidade está na simplicidade: Myers é uma força imparável, sem motivação explícita, representando o mal puro. O que o torna assustador é o realismo suburbano, pois qualquer vizinhança pode esconder um monstro, e sua influência duradoura inspirou franquias inteiras. É terror essencial, eficiente e eterno.
Corra (2017)

Jordan Peele, em sua estreia como diretor após carreira na comédia (Key & Peele), revolucionou o terror social com Corra. Chris (Daniel Kaluuya) visita a família de sua namorada branca e descobre uma conspiração racista bizarra envolvendo hipnose e transplantes. Peele usa humor satírico para dissecar racismo sutil, transformando o “sunken place” em metáfora poderosa.
Sua maestria está na construção de dread psicológico, pois sorrisos falsos escondem horrores. O filme é brilhante pela crítica afiada à sociedade, atuações impecáveis e twists inteligentes. Assustador não só pelos elementos sobrenaturais, mas também pelo reflexo da realidade, com o medo de ser “o outro” em um mundo hostil. Vencedor do Oscar de roteiro, é terror inteligente e impactante.
Entrevista com o Demônio (1994)

Baseado no romance de Anne Rice, este filme é dirigido por Neil Jordan e transforma o vampirismo em uma elegia gótica. Tom Cruise como Lestat, Brad Pitt como Louis e uma jovem Kirsten Dunst como Claudia narram séculos de imortalidade, luxúria e melancolia. Jordan, com experiência em dramas intensos (The Crying Game), equilibra horror com erotismo e filosofia existencial.
O que o torna bom é a profundidade emocional, pois vampiros não são monstros unidimensionais, mas seres amaldiçoados pelo tédio eterno. Assustador pela sedução do mal, já que Lestat é carismático e cruel, e pelas cenas de sangue viscerais, como banquetes noturnos. É terror sofisticado, que questiona a humanidade enquanto gelha o sangue.
Terrifier 2 (2022)

Damien Leone retorna com uma sequência ainda mais insana e sangrenta. Art the Clown (David Howard Thornton) ressuscita e persegue Sienna Shaw (Lauren LaVera) durante o Halloween, em uma história que mistura slasher brutal e elementos sobrenaturais. O diretor eleva tudo: gore extremo, efeitos práticos impressionantes e violência prolongada que chocou plateias.
O que o torna bom é unir ambição visual e brutalidade old-school, criando uma final girl marcante e consolidando Art como um dos novos ícones do terror moderno. É pesadelo, sangue e caos, em sua forma mais pura.
O Iluminado (1980)

Stanley Kubrick adapta Stephen King com maestria neste isolamento psicológico. Jack Torrance (Jack Nicholson) aceita ser zelador de um hotel nevado e enlouquece, ameaçando esposa e filho psíquico. Kubrick, gênio visual (2001: Uma Odisseia no Espaço), usa o Overlook Hotel como personagem, com corredores infinitos e Steadicam fluida.
Sua genialidade é subverter expectativas, pois o horror vem da mente em colapso, não dos fantasmas. Nicholson entrega uma performance icônica de loucura gradual. Assustador pelas imagens inesquecíveis, como as gêmeas e o elevador de sangue, e pelos temas de alcoolismo e violência familiar. É um estudo atemporal da sanidade frágil, mais perturbador que qualquer susto.
O Exorcista (1973)

William Friedkin dirige este ícone do terror possessório, baseado no livro de William Peter Blatty. Uma menina (Linda Blair) é possuída por um demônio, forçando padres (Max von Sydow e Jason Miller) a um exorcismo épico. Friedkin, de Operação França, usa realismo documental, com efeitos práticos (vômito verde, cabeça girando) e som impactante.
O que o torna genial é confrontar fé e ciência, com atuações cruas e blasfêmias chocantes para a época. Assustador pela violação do inocente, com uma criança profanando, e pelos questionamentos espirituais profundos. Banido em alguns países, influenciou o gênero para sempre, provando que o mal real é o mais aterrorizante.
O que podemos esperar do terror no futuro?
O cinema de terror é um dos mais inconstantes, com gêneros como o slasher sofrendo com a saturação do mercado após tantos filmes feitos no mesmo estilo. No entanto, bons diretores sempre conseguem reinventar a roda e mostrar que esse gênero é um dos mais interessantes de se trabalhar, e os clássicos continuam atemporais. Recentemente, o terror vem passando por uma evolução notável, e podemos esperar que essa tendência continue.

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