Na última quinta-feira (26) tivemos o Capcom Spotlight, evento da Capcom focado em nos apresentar o futuro da empresa com novidades de Street Fighter 6 e Pragmata mas, apesar desses serem jogos importantes, o que todos queríamos ver era Resident Evil Requiem.

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Durante o evento nos foi apresentado coisas como o conceito do jogo, no que foi dito que o principal foco é no “medo viciante”, que é descrito pelo diretor Koshi Nakanishi, que afirmou:

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“Existe algo na catarse de conseguir superar seus medos, cria um vício que faz você querer fazer mais, jogar mais”.

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Com essa fala e as últimas declarações sobre o jogo, fica nítido o retorno do jogo para a atmosfera de terror, algo que depois de ter retornado em Resident Evil 7 se perdeu no seu sucessor Resident Evil Village, que voltou a apostar mais na ação.

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Resident Evil Requiem quer que você se sinta indefeso, no entanto, ao contrário do que muitos vinham especulando, Requiem não seguirá uma linha mais parecida com Outlast, com a protagonista Grace Ashcroft podendo sim ter armas e se defender, algo característico de jogos survival horror.

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Também nos foi falado um pouco mais sobre a protagonista do novo jogo, sendo descrita como uma mulher introvertida e que se assusta fácil, com essa última não sendo o melhor traço de personalidade para a situação em que ela se encontra.

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Com esses traços de personalidade, Ashcroft é descrita como a protagonista mais diferente que temos em Resident Evil, onde junto ao jogador ela também aprende a superar seus medos, mas claro, ela ainda é uma agente do FBI com devido treinamento para usar armas, então apesar do medo e da desvantagem ela não está completamente indefesa.

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Além disso, Nakanishi também abordou a questão que todos queriam saber, falando sobre o personagem mais famoso e querido da franquia, Leon S. Kennedy. Durante a apresentação o diretor alegou:

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“Sempre quisemos colocar Leon como protagonista, mas fazer um jogo de terror centrado nele é difícil” afirmando em seguida “Ele não iria se assustar com um barulho alto de um balde caindo” e finalizando “ninguém quer ver o Leon se assustar com qualquer coisa, então ele não combina muito quando o assunto é horror”.

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Essa fala nos deixa tristes por sabermos que a essa altura do campeonato dificilmente veremos o Leon protagonizar um jogo novamente, vale ressaltar que, Resident Evil Requiem se passa 30 anos após os acontecimentos de Resident Evil 3, que para quem não sabe se passa durante o mesmo dia de Resident Evil 2.

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Portanto, levando em consideração que nessa época Leon já tinha seus 21 anos, hoje ele estaria com 51 anos, ou seja, já meio velho para protagonizar um jogo especialmente no futuro.

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O diretor de arte do jogo também falou e citou a preocupação da equipe com os mínimos detalhes, onde ele cita o rosto da protagonista vermelho na parte do trailer em que ela está de cabeça para baixo e também fala sobre o realismo da física dos cabelos dela, citando que a equipe chamou um profissional e que uma peruca foi criada para ser usada como modelo na criação do cabelo de Grace Ashcroft.

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Isso nos mostra o nível de carinho e empenho que a Capcom está colocando no jogo, nos dando a certeza de que Resident Evil Requiem está vindo para ser um dos melhores Resident Evils da história.

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Também foi abordada a perspectiva em que o jogo se passa, com a confirmação de que em Resident Evil Requiem teremos a possibilidade de jogar tanto na perspectiva de primeira quanto de terceira pessoa, algo que é muito bom especialmente para os fãs mais antigos que gostam da perspectiva em terceira pessoa.

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Por fim, Resident Evil Requiem é descrito por Nakanishi como um “Réquiem, uma homenagem a todos aqueles que vieram antes”, tais falas evidenciam ainda mais o carinho dos desenvolvedores para com o jogo.

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‍Resident Evil Requiem chega no dia 27 de fevereiro de 2026 para PlayStation 5, Xbox SeriesX|S e PC, sem confirmação se terá port para Nintendo Switch 2.

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Confira também nosso artigo com a ordem cronológica da franquia Resident Evil.