O Eternauta, famosa HQ argentina escrita por Héctor Germán Oesterheld e desenhada por Francisco Solano López, é uma história importante e carregada de críticas sociais que até hoje permanecem pertinentes e reflexivas. Tendo sido publicada entre 1957 e 1959, a HQ é considerada por muitos como a melhor obra de ficção científica latino-americana.

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Há muito tempo se cogita uma adaptação cinematográfica da HQ, com diretores renomados como Pino Solanas, Adolfo Aristarain, Gustavo Mosquera, Damián Szifron, Lucrecia Martel e Álex de la Iglesia.

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Até foi tentado fazer uma série de curtas animados em rotoscopia em 1968, porém, por questões orçamentárias, o projeto foi descontinuado e, desde então, nunca mais tivemos novas tentativas de adaptar a obra.

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Com tantas tentativas fracassadas, O Eternauta finalmente ganhou uma adaptação digna de sua história e que vem agradando bastante o público.

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A série em questão foi um sucesso de público e crítica, tendo 94% de aprovação da crítica especializada no Rotten Tomatoes e 92% de aprovação do público. Além disso, a série se mostrou um sucesso no catálogo da Netflix, se tornando a top 1 entre as séries de língua não inglesa, o que aumenta muito as chances de uma segunda temporada.

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A série é curta, com apenas 6 episódios, no entanto, é muito bem produzida, sendo bastante elogiada por sua direção, cinematografia e atuações marcantes, colocando-a no pódio das séries de ficção científica.

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O diretor da série é Bruno Stagnaro, que não tem uma filmografia muito chamativa, com filmes medianos e até mal avaliados, no entanto, com a série O Eternauta, ele com certeza provou seu talento como diretor.

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Se ficaram interessados pela história não só da HQ, mas de tudo por trás de sua criação, é altamente recomendado que assistam ao vídeo da Central Pandora, que aborda toda a história muito bem, clicando aqui.

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Fontes: AdoroCinerma e Omelete

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