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Conheça The Elder Scrolls IV: Oblivion

Leia mais sobre Cyrodiil e os portões de Oblivion.

Informações Básicas

Estilo
Gênero
Duração média
Plataformas
Faixa etária
Estúdio
Lançamento

The Elder Scrolls IV: Oblivion é um daqueles jogos que marcaram época, sendo reconhecido não só por seu mundo aberto e repleto de segredos e mistérios, mas pela riqueza de detalhes que o tornam vivo e tão viciante de se jogar.

Desde o momento em que você escapa da prisão imperial e emerge nas vastas terras de Cyrodiil, é impossível não se impressionar com a beleza do cenário, indo das florestas mais densas até as majestosas cidades que o jogador pode visitar, repletas de segredos a se descobrir e se transformando em um playground para o jogador. Se você ainda não leu o nosso artigo sobre Daggerfall e Morrowind, os predecessores de Oblivion, não perca tempo e aprenda mais sobre o universo de The Elder Scrolls.

A capital, a Cidade Imperial, é um espetáculo à parte, com sua arquitetura de grandes paredes que parecem com mármore e a quantidade de personagens e eventos que se desenrolam aqui.

Explorar cada canto desse "micro mundo" é uma experiência única, pois nunca se sabe o que pode acontecer ao entrar em uma cidade, ao desbravar o descampado em busca de novas localizações e ao realizar missões que podem sair não muito conforme o planejado. Oblivion é uma caixinha de surpresas, e uma caixinha que vale a pena você abrir e aproveitar.

Um lembrete para você, leitor: Para uma melhor experiência ao conhecer o universo de Oblivion, optamos por usar a versão The Elder Scrolls IV: Oblivion Remaster (verão PC/Steam), que foi lançado nesse mês de abril, para que você desfrute de imagens com mais qualidade.

[[link]]A sua jornada por Cyrodiil[[link]]

Uma das maiores forças de Oblivion está em suas quests, que vão muito além do simples "mate inimigos e colete recompensas". A Irmandade Sombria, por exemplo, oferece uma das narrativas mais sombrias e bem escritas da série, com missões que vão desde assassinatos sutis até eventos surreais. Já a Guilda dos Ladrões leva você a um submundo de intrigas e golpes ousados, culminando em um roubo épico que desafia sua habilidade em furtividade.

E não podemos esquecer a Guilda dos Magos, com sua busca pelo controle da magia e uma trama que envolve conspirações e descobertas arcanas. Cada facção tem sua própria identidade, e subir em seus ranques é uma jornada repleta de reviravoltas e momentos inesquecíveis.

A liberdade de criação de personagens é outro ponto alto. Diferente de muitos RPGs modernos, Oblivion permite que você misture e combine habilidades de formas criativas. O sistema de magia, em particular, é incrivelmente versátil — você pode criar feitiços personalizados, combinando efeitos para resultados únicos, como um encantamento que faz inimigos fugirem enquanto pegam fogo.

A progressão não é limitada por classes rígidas, então nada impede um guerreiro de aprender magia ou um ladrão de vestir uma armadura pesada. Essa flexibilidade torna cada jogatina diferente da anterior, incentivando experimentação e estratégias inusitadas.

[[link]]Conteúdo extra e longevidade do jogo[[link]]

E então temos as expansões que elevam a experiência a outro nível. Shivering Isles é uma obra-prima, transportando você para um reino de loucura governado pelo deus Sheogorath.  Os excelentes diálogos e a narrativa cheia de reviravoltas fazem dessa DLC uma das melhores já criadas em toda a franquia. Já Knights of the Nine adiciona uma cruzada sagrada, com armaduras lendárias e uma jornada épica contra um antigo mal.

Ambas expandem o mundo significativamente, oferecendo horas de conteúdo adicional e algumas das missões mais criativas do jogo. A trilha sonora, composta por Jeremy Soule, é simplesmente magnífica.

Repleto de acordes tranquilos que acompanham sua exploração pelas florestas até os temas épicos que tocam durante batalhas, cada música contribui para a imersão. É impossível não se emocionar ao ouvir o tema principal, "Reign of the Septims", que captura perfeitamente a grandiosidade e a melancolia do mundo de Oblivion.

[[link]]Um mundo vivo e repleto de detalhes[[link]]

E, claro, há os detalhes que fazem o mundo parecer vivo. NPCs com rotinas e conversas esporádicas entre si, e até mesmo os livros espalhados pelo mundo, que contam histórias ricas e fazem até piadas internas. Você pode passar horas vasculhando cada canto das cidades, ouvindo as fofocas dos moradores ou descobrindo "easter eggs" escondidos em lugares inesperados.

O que engrandece mesmo Oblivion acima da maioria dos RPGs é a maneira meticulosa como seu mundo foi construído. Cyrodiil não é só um cenário bonito - é um ecossistema que respira e reage à sua presença. Os NPCs não são meros figurantes.

Cada um tem sua própria rotina diária, indo desde o fazendeiro que acorda ao amanhecer para cuidar de suas plantações até o nobre que frequenta a taverna todas as noites para beber até cair. Esses personagens mantêm conversas dinâmicas entre si, compartilhando notícias locais, fofocas ou até mesmo discutindo os eventos da trama principal que você influenciou.

[[link]]Missões e facções: a cereja no topo do bolo[[link]]

A atenção aos detalhes se estende às quests secundárias, que frequentemente oferecem abordagens múltiplas e soluções criativas. Em"Whodunit?", da Dark Brotherhood, você pode eliminar os alvos discretamente, manipular os convidados para que se matem entre si, ou até mesmo revelar sua verdadeira identidade e enfrentar todos em combate direto.

Já em "The Ultimate Heist", da Guilda dos Ladrões, o jogo recompensa sua observação - estudar os padrões dos guardas, encontrar passagens secretas e planejar cada movimento faz toda a diferença entre o sucesso e a captura. Até as quests aparentemente simples escondem camadas de profundidade.

Em "A Shadow Over Hackdirt", uma referência ao horror lovecraftiano, você pode resolver o mistério investigando pistas sutis nos diálogos e no ambiente, criando uma atmosfera genuinamente arrepiante. Enquanto isso, "The Forlorn Watchman" oferece uma narrativa emocional sobre um fantasma que não consegue descansar, mostrando como Oblivion equilibra perfeitamente o épico com o íntimo.

[[link]]Atmosfera que atrai e prende o jogador[[link]]

O mundo físico também conta histórias silenciosas. Ruínas escondem segredos arcanos em suas paredes adornadas, enquanto acampamentos de bandidos mostram evidências de lutas recentes. Essa camada de simulação vai além - o sistema de reputação faz com que suas ações tenham consequências reais. Se você ganhar fama como herói, os cidadãos o cumprimentarão com admiração.

Se você for um criminoso, até os guardas mais corruptos pensarão duas vezes antes de abordá-lo. Até mesmo o clima afeta o mundo - durante tempestades, os NPCs correm para se abrigar, enquanto em noites claras, alguns podem parar para admirar as estrelas.

Livros espalhados pelo mundo - desde manuais de jogos até tratados filosóficos - não são somente decorações, mas sim janelas para a rica história do universo. E quem nunca se divertiu roubando todas as lojas do distrito comercial da Cidade Imperial? Você passar minutos ou horas lendo sobre a história do jogo é essencial para você se situar e se ambientar com o que Oblivion quer oferecer a você.

E é esse um dos pontos onde a remasterização mais brilha! Oblivion Remaster é o primeiro dos jogos cânone da franquia com localização em Português do Brasil, algo que sempre foi pedido pela comunidade de jogadores do país e a Bethesda parece ter finalmente entendido o recado.

Essa densidade de detalhes cria uma imersão raramente igualada. Enquanto muitos jogos modernos priorizam escala em detrimento da profundidade, Oblivion prova que um mundo verdadeiramente cativante não se mede em quilômetros quadrados, mas na quantidade de histórias que podem ser descobertas em cada canto - desde os salões da Cidade Imperial até as tavernas mais humildes nos confins de Bravil.

A variedade em Oblivion também se destaca em algumas regiões:

Great Forest: vastas florestas centrais, repletas de fauna e flora que dão identidade ao local.

Jerall Mountains: ao norte, montanhas frias e escarpadas com clima mais hostil.

Blackwood: no sul, com pântanos densos e vegetação sombria, lembrando a província de Black Marsh.

Colovia e Nibenay: contrastam entre si — a primeira é mais romana, rural e imperial, enquanto a segunda é mais mística, cheia de cultura élfica e exótica.

Plains of Bruma ou Gold Coast: alternam entre paisagens cobertas de neve e zonas costeiras ensolaradas com cidades como Anvil.

Além disso, os Portais de Oblivion abrem acesso a planos infernais, trazendo lava, torres bem peculiares e o céu vermelho cor de sangue — um contraste marcante com o mundo natural de Cyrodiil. É essa combinação de liberdade, narrativa e atenção obsessiva aos pequenos momentos que transforma Cyrodiil de um simples mapa de jogo em um lugar que, décadas depois, ainda sentimos como um segundo lar.

[[link]]Um dos maiores RPGs de todos os tempos[[link]]

The Elder Scrolls IV: Oblivion permanece como um marco nos RPGs de mundo aberto, mesmo quase duas décadas após seu lançamento original. Com a  remasterização utilizando a Unreal Engine 5, o jogo retorna com gráficos aprimorados, mantendo sua essência e charme característicos.​

A variedade de ambientações em Cyrodiil é notável, oferecendo desde florestas densas até montanhas nevadas, pântanos sombrios e cidades com arquiteturas distintas. Essa diversidade proporciona uma experiência de exploração rica e envolvente. Além disso, as expansões "Knights of the Nine" e "Shivering Isles" ampliam ainda mais o universo do jogo, introduzindo novas regiões e narrativas cativantes.​

Apesar de algumas limitações técnicas herdadas do original, como o sistema de combate e certas animações, a remasterização consegue equilibrar a nostalgia e modernidade, oferecendo melhorias visuais significativas e ajustes na jogabilidade. O jogo continua a ser uma referência para fãs de RPGs, destacando-se por sua liberdade de escolha, quests memoráveis e um mundo vivo que convida qualquer um a explorar.​

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Nota do Crítico

Versão Revisada:

Prós

Contras

Requisitos de Sistema

WINDOWS
MAC
LINUX
Mínimos
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